domingo, 2 de setembro de 2007

O caçador de pipas, de Khaled Hosseini


Deixo aqui meu muito obrigado ao autor, por ter me mostrado que realmente há esperanças no solo que menos parece fértil. Uma leitura descompromissada, um passeio com paradas para pensar na política, no social e no individual. Não espere algo muito rebuscado ou panfletário. Esse livro é a expressão de um povo que só quer ser realmente livre.



- Leitura altamente recomendável -


A expressão de uma verdade esquecida que renasce num entrave com a maior potência mundial. O Afeganistão recebe vez e voz com o texto de Khaled Hosseini, O caçador de pipas.
Um texto precioso, que narra com afeição uma história dolorida e, por vezes, repleta de alteridade. Um grande edifício cuja base é fincada nas relações parentais, fazendo-nos questionar o nível de influência que um ser humano pode atingir para com outro.
É a verdade por excelência, é o pequeno ramo verde que surge entre os rochedos do deserto da guerra.



“Tudo aconteceu exatamente do jeito que eu tinha imaginado. Abria a porta do escritório enfumaçado e entrei. Baba e Rahim Khan estavam tomando chá e ouvindo as notícias chiadas no rádio. Ambos viraram a cabeça. Então apareceu um sorriso nos lábios do meu pai. Ele abriu os braços. Pus a pipa no chão e me dirigi para aqueles braços fortes e peludos. Enterrei a cabeça no calor do seu peito e chorei. Baba me puxou para si e ficou me embalando, para frente e para trás. Nos seus braços, esqueci o que tinha feito. E isso foi ótimo.” (p. 84)

4 comentários:

Ingrid Moura disse...

Um livro contemporâneo que agradou Jordão: já é motivo suficiente para querer lê-lo urgentemente, ainda mais depis dessa presentação que foi feita.

Turma 2010 disse...

um beijaooooo
para meu amiginhu jordaoooo


sempre estarei akiii

te adoluuuu

Da Matta disse...

Eu estou na fila dos empréstimos de Jordão.

Anônimo disse...

SEm sombra de dúvidas, um das mais belas histórias que li nos últimos tempos!!!!!!!
Obrigada pelo empréstimo!